Nas primeiras horas de 15 de
março, em uma aldeia perto da fronteira com Camarões, muçulmanos Fulani mataram
100 pessoas, incluindo mulheres e crianças; os homens armados invadiram casas e
começaram a atirar nas vítimas enquanto dormiam em suas camas.
Enquanto todos os olhos estiveram
voltados para regiões do nordeste da Nigéria, onde o grupo radical islâmico
Boko Haram está finalmente sendo combatido por forças militares multinacionais,
a violência visando comunidades cristãs em todo o centro da Nigéria, na região
conhecida como Cinturão Médio, tem crescido dramaticamente. O aumento dos
ataques aconteceu antes das eleições presidenciais de 28 de março.
Uma testemunha que escapou dos
assassinatos disse: "Nós ainda estávamos dormindo quando entraram em nossa
aldeia e começaram a atirar em todas as direções, matando todos os seres
humanos e animais à vista". Os Fulani destruíram plantações e deixaram a
casa de um líder cristão local em chamas; o ataque foi descrito como o pior em
quatro anos.
O candidato à presidência da
Nigéria, general Muhammadu Buhari, da etnia Fulani, condenou o ataque como
"assassinatos a sangue frio".
Muitos Fulani são conhecidos por
terem fortes ligações com movimentos islâmicos regionais. Eles são uma tribo
nômade espalhada por uma vasta área da África Central e encontrada em países
como o Senegal e o Sudão. Desde 2011, os Fulani já tomaram centenas de vidas,
incluindo muitas vítimas de comunidades cristãs.
Ore para que aqueles que não
conhecem o Senhor Jesus encontrem nele o verdadeiro amor e parem com a
violência que tem assolado a Nigéria.
Fonte: World Watch Monitor